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Ser mãe é como estar em um jogo: a cada fase, um novo desafio. Diariamente, a maternidade nos apresenta situações inesperadas e, durante a pandemia, esses desafios pareceram ainda maiores. Recém-separada e enfrentando a incerteza daquele momento, decidi investir em educação parental.
Foi uma decisão transformadora.
Entre os muitos aprendizados, entendi que o amor maternal é algo que começa a se revelar até mesmo na gestação. Cuidar e transformar a vida de outra pessoa é algo tão profundo que palavras não são suficientes para descrever. Contudo, ser mãe foi (e continua sendo) um aprendizado constante. Não queria apenas seguir padrões, mas descobrir e criar um jeito único de viver a maternidade.
Um dos grandes ensinamentos que adquiri foi o valor de reservar um tempo para mim e para os meus filhos. Durante as aulas, aprendi a importância de ter momentos de qualidade com eles, e assim nasceu a “quinta da bagunça”.
Nas quintas-feiras, conversamos sobre como foi a semana, os desafios na escola, e aproveitamos para nos divertir juntos. Lanchamos, assistimos a filmes ou jogamos algo que todos gostamos. É um momento especial de conexão. Claro, nem sempre conseguimos manter o “dia fixo”. Às vezes, por causa dos imprevistos da rotina, a “quinta” vira sábado, sexta ou até domingo da bagunça! Mas o importante é mantermos esse tempo juntos.
Brincar não tem idade, e mesmo meus filhos entrando na pré-adolescência, ainda adoram essas atividades em família. Percebo como esses momentos fortalecem nossa conexão, algo essencial especialmente nos dias de hoje.
Um dos maiores desafios que enfrentamos como pais é o diálogo. Brincar juntos, por exemplo, ajuda a criar essa ponte e torna esses momentos ainda mais enriquecedores.
Eles são uma oportunidade de nos entendermos, compartilharmos e crescermos juntos.
A maternidade, sem dúvida, é um caminho cheio de desafios, mas também de descobertas e crescimento. E, entre tudo isso, criar e nutrir laços é, talvez, o aspecto mais poderoso dessa jornada.